Tivemos a oportunidade de entrevistar o publicitário Luigi Di Nizo, promotor da F-SP e da Spyder Race, categorias que integram o Campeonato Paulista de Automobilismo.
Luigi é ex-piloto e sócio da Inova Marketing Esportivo, que atua na gestão de carreiras de pilotos e eventos automobilísticos desde 2006. Já autou e atua com pilotos na Inglaterra, Estados Unidos e Itália como coach e manager.
AP.Net: Um pouco de história: Quando e como nasceu a FSP?
Luigi: A F-SP é a sucessora da F-Ford e foi criada em 2004. O Atual campeão é o carioca Henrique Lambert, que deve seguir a carreira na F3 em 2009, a exemplo do que ocorreu com Nelson Merlo (campeão da F3-Sudam 2008), Victor Corrêa e Fábio Orsolon.
AP.Net: Qual o custo de um carro por etapa?
Luigi: O custo aproximado é de R$ 10.000,00 por etapa, mas pode variar em relação à equipe, quantidade de treinos ou algum acidente.
AP.Net: Para cobrir as despesas, patrocínio: Possibilidade real ou PAI-trocínio?
Luigi: Hoje as chances de se conseguir patrocínio no automobilismo brasileiro são baixas, quase nulas, em função do pequeno espaço que os regionais possuem na mídia geral. Nosso projeto é levar em breve a Fórmula São Paulo para a televisão aberta, o que certamente potencializará a captação de recursos tanto para os pilotos como para a categoria.
AP.Net: Você acredita que a falta de cobertura da mídia e, consequentemente, de potenciais patrocinadores é o fator principal para o grid "magro" da primeira etapa?
Luigi: Com certeza, a falta de interesse de potenciais patrocinadores se deve ao fato das categorias não oferecerem um retorno de mídia satisfatório, especialmente da mídia não-especializada, que leva o automobilismo às pessoas que não estão envolvidas, mas que de certa forma gostam do esporte. Por isso, estamos reunindo esforços para, em breve, levar o Paulista de Automobilismo para a televisão aberta.
AP.Net: Não podemos falar de grid "magro" na outra categoria que promove, a Spyder, que alinhou mais de 20 carros no domingo. Muitos também lisos, sem nada de patrocínio. Isso se deve à diferença de custo/etapa?
Luigi: Acredito que não, pois os valores são bem parecidos. Creio que esta diferença deve-se ao perfil de seus participantes. Na Spyder Race, grande parte dos pilotos são empresários e a média de idade da categoria é mais alta. Na Fórmula São Paulo o perfil é do jovem piloto que pretende seguir carreira e usa a categoria para aprender, como o primeiro passo após o kart.
AP.Net: Como está essa negociação para televisionar o Paulista? Pode dar mais detalhes?
Luigi:A idéia que está em andamento, é em VT e em uma rede aberta. Logo poderei fornecer mais detalhes, mas posso garantir que é uma transmissão de alto nível.
Luigi é ex-piloto e sócio da Inova Marketing Esportivo, que atua na gestão de carreiras de pilotos e eventos automobilísticos desde 2006. Já autou e atua com pilotos na Inglaterra, Estados Unidos e Itália como coach e manager.
AP.Net: Um pouco de história: Quando e como nasceu a FSP?
Luigi: A F-SP é a sucessora da F-Ford e foi criada em 2004. O Atual campeão é o carioca Henrique Lambert, que deve seguir a carreira na F3 em 2009, a exemplo do que ocorreu com Nelson Merlo (campeão da F3-Sudam 2008), Victor Corrêa e Fábio Orsolon.
AP.Net: Qual o custo de um carro por etapa?
Luigi: O custo aproximado é de R$ 10.000,00 por etapa, mas pode variar em relação à equipe, quantidade de treinos ou algum acidente.
AP.Net: Para cobrir as despesas, patrocínio: Possibilidade real ou PAI-trocínio?
Luigi: Hoje as chances de se conseguir patrocínio no automobilismo brasileiro são baixas, quase nulas, em função do pequeno espaço que os regionais possuem na mídia geral. Nosso projeto é levar em breve a Fórmula São Paulo para a televisão aberta, o que certamente potencializará a captação de recursos tanto para os pilotos como para a categoria.
AP.Net: Você acredita que a falta de cobertura da mídia e, consequentemente, de potenciais patrocinadores é o fator principal para o grid "magro" da primeira etapa?
Luigi: Com certeza, a falta de interesse de potenciais patrocinadores se deve ao fato das categorias não oferecerem um retorno de mídia satisfatório, especialmente da mídia não-especializada, que leva o automobilismo às pessoas que não estão envolvidas, mas que de certa forma gostam do esporte. Por isso, estamos reunindo esforços para, em breve, levar o Paulista de Automobilismo para a televisão aberta.
AP.Net: Não podemos falar de grid "magro" na outra categoria que promove, a Spyder, que alinhou mais de 20 carros no domingo. Muitos também lisos, sem nada de patrocínio. Isso se deve à diferença de custo/etapa?
Luigi: Acredito que não, pois os valores são bem parecidos. Creio que esta diferença deve-se ao perfil de seus participantes. Na Spyder Race, grande parte dos pilotos são empresários e a média de idade da categoria é mais alta. Na Fórmula São Paulo o perfil é do jovem piloto que pretende seguir carreira e usa a categoria para aprender, como o primeiro passo após o kart.
AP.Net: Como está essa negociação para televisionar o Paulista? Pode dar mais detalhes?
Luigi:A idéia que está em andamento, é em VT e em uma rede aberta. Logo poderei fornecer mais detalhes, mas posso garantir que é uma transmissão de alto nível.